quinta-feira, 13 de março de 2008

Money, Money, Money...

Soube ontem que o passivo da Briosa ascende aos 9 milhões de euros... Não é muito quando comparado com os cerca de 250 milhões do meu outro clube.
Teoricamente, a direcção da Académica diz que vai amortizar 5 milhões no imediato e que, dentro de pouco tempo, estará com "saldo positivo".
Eu duvido.
E acho os mais de 9 milhões um exagero que só demonstra os investimentos errados feitos nos últimos anos.
Ainda para os lados do Mondego, Maló desistiu da corrida eleitoral. Tudo porque, segundo ele, a actual direcção vedou a possibilidade de exercer o direito de voto a quem não tivesse as quotas em dia até ao mês de Janeiro quando poderiam votar com a quota de Março. A ser verdade dá que reflectir sobre algumas questões.
1. Maló teve medo de avançar e aproveitou esta desculpa para desistir. Afinal, quem garante ao ex-candidato que os sócios que ficam ou ficarão ou ficariam de fora não iriam votar em J.E.S.?
2. Que sentido faz contornar os estatutos para deixar sócios de fora? Já li qualquer coisa sobre Campos Coroa e Pompeu estarem na lista de impossibilitados de votar mas parece-me não fazer sentido esta selecção de sócios. A ser intencional indica um grande défice democrático e vai originar uma fraude eleitoral.
3. Com esta "brincadeira" acaba por surgir a possibilidade de avançar como candidato um "camarada" meu. E digo camarada no sentido menos comunista da questão, até porque a pessoa em questão é "laranjinha".
João Francisco Campos, ou JFK para os amigos, tem sido um dos colaboradores do programa Prognósticos que passa na Rádio Universidade de Coimbra às segundas-feiras e é um dos mais atentos sócios da AAC/OAF. Quanto a mim, João Francisco Campos é, a par de Castanheira Neves, um dos rostos da nova geração que pode tomar conta da Briosa. Uma geração com paixão e com cabeça.

Avançando para sul, chegamos a Lisboa numa época de maus resultados na 2ª circular e no início da era pós-Camacho.
A demissão de Camacho trouxe à discussão uma outra questão: Paulo Bento devia seguir o exemplo?
A resposta reside no argumento de José António Camacho.
O espanhol disse acreditar que seria difícil motivar a equipa, conseguir mais dela.
Ora, no Sporting essa seria a razão mais absurda para mexer na equipa técnica!
Paulo Bento é o líder de um dos mais jovens grupos de trabalho de Portugal e, por essa lógica, está à frente de uma equipa com uma enorme margem de progressão!
E há que ver que o Sporting não foi buscar nenhum jogador a troco de 9 milhões de euros (Cardozo) ou metade disso (Makukula), nem tem um líder em campo que esteja à beira de arrumar as chuteiras.
Moutinho podia ser filho de Rui Costa.

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